quarta-feira, 12 de novembro de 2014

GSPL - Dream

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"Sonhe". Essa é a única frase imperativa que deves ouvir ao seguir na vida. Independente de como a vida se apresente para ti. Independente de como as pessoas que te rodeiam te tratem, ou até mesmo as decepções que já marcaram seu interior. Sonhe.
O sonho é bem mais do que gravitar da realidade para um ambiente utópico. É confiar que nada nessa vida acontece por acaso, e mediante a isso tudo que veio a machucar apenas te trará experiências para alcançar o melhor que estar por vir. Não se detenha àquilo que você vê. O sonho te faz sobrevoar a dimensões inimagináveis.

Não quero me deter à realidade, mas também não quero me isolar nos sonhos. Apenas quero que um atribua ao outro esperança, perseverança e a realização. A vida nos traz limões, o sonho nos mostra limonada. A vida nos dá pedras, o sonho nos faz arquitetar castelos. A vida nos dá decepções, o sonho nos mostra a ser pessoas melhores do que aquelas foram conosco. Mas sabe o que acontece? Estamos muito acostumados a se autoflagelar, querendo se sentir coitados e coitadas e paramos aí. Vá para um centro de oncologia, visite um asilo, vá a um hospital, converse com uma mãe que acabou de perder um filho ou encontre um filho que se tornou órfão. Nosso problema se resume a NADA. O tapa na cara vem após essas ações sabe por quê? Há sorrisos no centro oncológico, existe histórias fantásticas nos asilos, vê-se esperança nos hospitais, recomeço para os pais e uma continuidade da vida para  os filhos. E nós continuamos na sarjeta querendo uma esmola de autopiedade. Sabe quem nos tira de lá? O sonho.

Sonho em trabalhar no serviço que almejo, mesmo com a taxa de desemprego crescendo mundialmente. Sonho em viver na retidão, mesmo com tudo e todos a minha volta se corrompendo com o mínimo de tentação. Sonho em ser alguém muito além da mediocridade de nossa sociedade, mesmo sabendo que são esses medíocres que hoje são aplaudidos e conseguem fama. Sonho em fazer outra pessoa feliz (pois feliz tenho que ser primeiro, antes de suplementar alguém) casando e vivendo em família com muito sorriso, alegria e amor, mesmo com as pessoas vivendo relacionamentos descartáveis e infiéis. Sim, eu sonho. 

Sabe o único que pode assassina-lo? Eu. O mesmo que criou, é o mesmo que poderá retirar a vida. É tão gradativo e sutil que nem ao menos percebemos estar sufocando ele até findar. O desgosto com a vida, a desilusão, o drama, a infelicidade e a falta de confiança em si são tão nocivos aos sonhos quanto ao ser humano. Por isso te peço encarecidamente: Sonhe. Não deixe o seu sonho morrer. Quando eles acabarem, você não vive, apenas vegeta. Solte-se. Confie. Renasça. Sonhe.

Filipe O. Concercio S.
Imagens: Reprodução/Internet

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