Eu, tu e nós são as pessoas que valem
Ele, eles e vós na conjugação só aplaudem
E nessa brincadeira de um verbo conjugar
Descobrir aquele mais-que-perfeito. Dele quero explicar
Sinônimo de dor quando longe estou de ti
Antônimo de dor quando sua mão posso sentir
Parece paradoxial quando quero explicar
Tende a ser pleonasmo quando estou a praticar
O sujeito é passivo quando não quer se ferir
Mas sempre torna-se ativo, nele não se pode fingir
No preterito, futuro ou presente ele não se pode alterar
Sempre é sentido por aquele que ele se põe a conjugar
Existente era antes mesmo da escrita
Fundamental sempre foi mesmo na linguagem hieroglifica
Adorado pelos gregos, venerados por romanos
Distante para Shakespeare, impossível aos românticos
Desse mesmo verbo se tem muitas variações
Não o falam com a lingua, usam os corações
Dando tantas pistas agora não posso mais me calar
Com certeza o mais que perfeito será sempre o verbo: amar!
Filipe O. Concercio S.
Imagem: Reprodução/Internet
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