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Ou oito, ou oitenta. Resumi muito bem cerca de 95% dos jovens hoje. Essa tendência aos extremos não somente é perigosa, como também é a principal causa de toda falta de paciência e falta de socialização que enfrentamos. O apelo à falta de controle próprio ocasiona tudo quanto vemos hoje no cenário "teen". Se para os "sem noção" viver "la vida loca" é a essência de uma juventude bem aproveitada. Para os loucos como eu, isso não é nada além do resultado do desequilíbrio emocional e/ou a falta de maturidade.
Problemas são enfrentados diariamente por todas as mais variadas classes de pessoas. Eles são responsáveis pelo nosso aperfeiçoamento para o prosseguimento de nossa vida no mundo. A maneira que o tratamos ao nos deparar com tal situação é que nos diferencia entre: equilibrados e extremistas. A maneira de agir do primeiro grupo sempre é exposta como exemplo para o segundo, mas quase nunca ele é seguido. É bem mais fácil admirar as qualidades dos outros, desejar ser igual, mas virar e continuar em seu erro do que se remodelar. Gente extremista é problemática, Gente equilibrada tem problemas. Entendeu a diferença? Enquanto um vive e apresenta a característica do problema, o outro apenas passa por circunstâncias que o desafia a superar-se.
Terminar um namoro é encarado como um problema que o tempo, as circunstâncias e as atitudes mostraram a todos o porquê de haver tido para quem possui a arte de viver sempre com tranquilidade. Porém, é visto como o fim do mundo, a extinção do amor, a predestinação do fracasso, a revolta com o sexo oposto, a maldição que acompanha o corpo daquele ser. Notou a diferença? Quem estava com a razão?
Morte de um ente querido aparece como um momento de extrema tristeza pela falta que ele lhe proporcionará, absorvendo daquele que agora jaz suas qualidades mais louváveis para melhorar o mundo à sua volta. Entretanto, motivo pela qual se entra em depressão, pensa que a vida não tem mais sentido, culpa a Deus, se transforma para pior, se fecha de todos, se isola. A mesma situação. Por que não a mesma atitude?
Discussão é a melhor forma de adquirir experiências, retirar arestas que eram inverdades, colocar prumo a um determinado assunto, trocar conhecimentos e chegar a um denominador comum. Mas o que mais se ver? Partir para agressão física, para o desprezo, o aumento de voz, a impaciência de permanecer debatendo, a fraqueza de argumentos, palavras de baixo calão, e tudo que for sorte de coisas ruins. Preciso destacar a diferença?
Não, o problema não é o governo, que tanto é judiado neste país. Nem ao menos os políticos, que são colocados como a causa de toda e qualquer mazela aqui demonstrada. A escola pouco pode fazer, pois temperamento ninguém muda. Família? Só aconselha. Esse problema é seu! Apenas um muro ao ser quebrado nos moldes que seu pedreiro deseja é que consegue ser aprumado por seu instrumento. Bem assim somos nós. Apenas ao nos disponibilizar a mudar até alcançar o equilíbrio, seremos reféns dos extremistas! Não daqueles que a religião muçulmana chama de "xiita", mas de nós mesmos que a qualquer momento, com qualquer pessoa, e em qualquer lugar podemos explodir.
Filipe O. Concercio S.
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