Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge
Alguns dias atrás eu passava por uma rua de carro, um pouco à esquerda do carro um pai estava com seu filho de mais ou menos um ano, os dois caminhando em direção a casa, e ao perceber que o carro se aproximava elevou a sua criança ao seu ombro e continuou seu percurso. Normal não? Não para mim. E a partir daquele momento pensei sobre este texto que agora falarei.
Alguns dias atrás eu passava por uma rua de carro, um pouco à esquerda do carro um pai estava com seu filho de mais ou menos um ano, os dois caminhando em direção a casa, e ao perceber que o carro se aproximava elevou a sua criança ao seu ombro e continuou seu percurso. Normal não? Não para mim. E a partir daquele momento pensei sobre este texto que agora falarei.
A relação entre essas duas gerações é algo tão belo de ser visto e presenciado que constatei que era digno de uma bela reflexão. Consequências tão trágicas acontecem na vida dos filhos porque essa relação estar sendo quebrada, que hoje dou uma grande parcela de culpa da maneira que os jovens estão se comportando a esse laço quebrado entre os dois.
Desde o momento que se nasce à criança é edificada na figura do pai e da mãe. E psicologicamente ele necessita tanto da figura paterna quanto da materna. É nos pais que eles encontram seu primeiro super-herói, é neles que vem sua principal admiração, sua maior segurança, pessoa que divide seu temor, tremor e amor. Quando o pai mostra ao filho todas as ferramentas necessárias para que ele vá se acostumando a viver, este ser que nasce indefeso cria em si uma defesa contra armadilhas que ela possa armar. Essa figura possui o poder de nortear o caminho a ser traçado pela próxima geração, a única condição pré-estabelecida é: ensinar com amor e com o pulso firme, mas...
A figura do pai estar sendo transformada com o passar dos tempos. Antes alguém autoritário, ignorante, e bruto, que vivia só para sustentar sua família no maior rigor. Foi se remodelando se tornando mais maleáveis em seu tratamento e tendo seus filhos uma relação de amizade e confiança, porém essa fase já estar passando e hoje estar indo para o outro extremo: sem autoridade os pais viram reféns das próprias criações, tendo que deles aceitar ordens, viver submissos, e relatarem não ter mais o que fazer para controlá-los.
Se por um lado o método arcaico de criação com muita violência é inaceitável por tratar de um ser humano como animal, esse novo método de criação, deixando o filho a mercê de suas vontades é inadmissível.
O pai amigo sabe controlar seu filho, corrigi-lo quando deve e educa-lo todos os dias. Será admirado não pelos seus feitos, mas pelos seus ensinamentos refletidos em suas crianças. O pai autoritário estará plantando o medo em suas crias e colherá a solidão de uma velhice sem amor e carinho daqueles que tanto oprimiu. Mas de todos, o mais desgraçado será o "pai-naca", pois na maioria das vezes esse filho parte antes mesmo de sua morte, por situações que sua libertinagem proporciona, mas se tiver sorte, verá seu filho crescer, porém com um futuro nada bom, porque não aprendeu o que é limites, e apenas quebrando muito a cara durante sua vida saberá o que realmente é viver.
Ser pai é uma opção, e como no voto, depois de realizado não tem como voltar, então se foi responsável para fazê-lo, seja também para mostra-lo o que é a vida e como nela viver. Você tem toda responsabilidade do que ele será no futuro, e tudo será cobrado de suas mãos! Pense bem, procure seu filho ainda hoje, antes que seja tarde demais para conseguir a amizade dele.
Filipe O. Concercio S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário