quarta-feira, 28 de maio de 2014

GSPL - Só meu!

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

A vida te prepara muitas surpresas, você tem que estar sempre preparado para elas. Para muitos uma conversa informal no bate-papo do Facebook pode ser apenas um passatempo, mas hoje ela foi essencial para eu escrever essa crônica. O que conversávamos era o básico de um assunto que acontece constantemente na vida de muitos. É relatado em contos policiais, jornais televisivos e impressos, no rádio, e em tantos outros veículos de comunicação mostrando mortes com a mesma explicação: crime passional. Sua causa: ciúmes existentes em um, ou nos dois dentro de uma relação. Bem-vindo ao tema de hoje: Ciúmes.

No dicionário a palavra em questão significa: "Emulação, inveja; [...] despeito por ver alguém possuir um bem quase deseja ter, receio que a pessoa amada se apegue a outrem.". Em minha visão o ciúme nada mais é do que a consequência de uma série de fatores acontecidos anteriormente. Ele não simplesmente aparece e destrói, mas cresce devagarzinho dentro do coração do indivíduo a medida que ele aceita seu poderio dentro de seus pensamentos. É uma força com tão grande poder de devastação que não se contenta em arruinar relacionamentos amorosos, mas invade relacionamentos familiares, amizades e até mesmo seu bem-estar consigo. 
Dividirei o estudo de tal mal em três partes: plantio, crescimento, frutos. Vamos refletir um pouco?

Plantio: "Todo ser humano nasce bom, a sociedade que o corrompe." (Rousseau). Mediante a isso podemos declarar que o ciúme não nasce com o ser humano, então ao descobrir como ele é plantado, arranca-la de sua vida é mais fácil. Encontrar a raiz do problema pode evitar que uma erva-daninha se multiplique no terreno de seu coração. 
A falta de confiança e amor por si são fatores que deixam o terro apto para receber tais sementes. A falta de amor e compreensão dos pais, como também o desprezo sofrido na infância intensificam seu poder. O trauma por traições sofridas; decepções na área amorosa, dentro da família ou no rol de amigos são outros aspectos que podem ser a causa de tal sentimento. Mas existem casos que nada disso aconteceu e mesmo assim a criatura teima em querer tê-lo. Por quê? Volta ao seu significado. Nesse caso a pessoa ciumenta olha o outro como sendo sua posse e vê-la ameaçada por outro(s), e como forma de proteger "o que é seu" age instintivamente. Não mede esforços ou consequências de suas atitudes e acaba gerando brigas, discussões, humilhações e até mesmo a morte.

Crescimento: "Você não pode impedir que os pássaros sobrevoem sua cabeça, mas você é quem pode permitir que eles façam ninho nela". O crescimento dessa planta se dá quando você permite. Os pensamentos de desconfiança pairam sobre sua mente, mas você só os aceita se estiver de acordo. O primeiro passo para evitar seu progresso é classificar tal sentimento como um defeito seu. Já vi e ouvi muitos falando disso com o maior orgulho. Como se a pessoa ciumenta fosse feliz. São coisas paradoxais. Os ciúmes não permite que exista a felicidade, e a felicidade não habita onde há ciúmes. Não somente a felicidade, mas a confiança, a paz, a tranquilidade, e até mesmo o namoro, noivado, ou casamento não existem se esse for o seu maior sentimento.
Pr Lúcio Barreto Jr. em um de seus sermões declara que "o ciumento mata o chamado de Deus para seu parceiro". Não somente a espiritual, mas todos. A pessoa ciumenta cerca seu parceiro de tudo e de todos. Não abre espaço para que ele estude, trabalhe, tenha amigos, tenha uma vida particular, tenha privacidade. E é incessante e inacabável. Todo dia a pessoa está pior, e a outra mais sufocada, e o que acontece?

Frutos: Ou foge ou morre. E esse morrer não é apenas sendo uma metáfora. Voltamos à introdução do texto. Se fosse apenas em sentido figurado não estamparia as capas de jornais. No sentido metafórico, quero dizer que a oprimida aceita a opressão e deixa sua vida normal e passa a viver submetida ao outro. Perde toda sua vida, torna-se uma escrava e por causa da tristeza e desgosto que começa a ser o rumo de sua vida, morre cedo, quando não se suicida. Aqueles que conseguem fugir estão de parabéns! Evitaram uma tragédia maior do que essa que convivia diariamente. Mas mesmo assim pode ter consequências. Crimes passionais aumentam em nosso país, pois muitos não se conformam com o fim do relacionamento e partem para atitudes brutais tentando a reconciliação. Cuidado como anda seu relacionamento. E acima de tudo cuidado com quem se relacionam. O fruto dessa árvore é venenoso e pode ser mortal.

Para todos aqueles que sabem que são ciumentos, PAREM. Para todos aqueles que suspeitam ser, NÃO PROSSIGAM. Para aqueles que estão ainda em fase de conhecimento do outro, BUSQUE AO FUNDO sobre isso nele. Para você que já estar no namoro e começou a perceber, se já estiver gostando dele, converse, comece a cortar esses ciúmes besta, se não mudar, TERMINE. Antes um coração ferido do que um olho, uma vida, e até mesmo uma família. Não alimente essa fera, pois cedo ou tarde ela voltará contra você e todos aqueles que estiverem por perto.

Filipe O. Concercio S.

terça-feira, 27 de maio de 2014

GSPL - Tenha medo do medo.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Essa publicação será minha explicação da estória (um conto falso, mas que tem total respaldo na realidade) descrita em: http://pensoloonge.blogspot.com.br/2014/05/gspl-embrulhos-da-vida.html.

O relato escrito lá é tão longe e tão perto de nossa realidade que nos identificamos ao ler com o olhar crítico. Quem nunca passou por situações que a falta de atitude ocasionou um arrependimento bem maior do que se tivesse agido em um determinado momento? "A vida é uma caixinha de surpresas!" Já dizia a Companhia de Comédia Melhores do Mundo. E nessa caixa tudo pode acontecer. A estória aborda os conflitos psicológicos do personagem principal e mostra que prevenir nem sempre é o caminho mais seguro. 

Quando nós nos deparamos com uma situação na qual os dois caminhos são: continuar discretamente ou ir à busca de algo drástico, o que mais se pensa é seguir o caminho mais fácil. Ignorar é mais fácil que ajudar. Deixar para lá é mais fácil que encarar o perigo. Permitir que um sentimento se vá é menos complicado que encarar a verdade do que a outra pessoa esteja sentindo. E nisso o nosso jovem personagem viveu a sua vida toda. Sua auto concepção o levou a viver sempre à margem do que ele alcançaria. Ver sua amada tornou-se satisfatório para seu coração, mas poderia ir além. Comprar o livro e esperá-la embrulhar o fez se sentir realizado, mesmo podendo se satisfazer com o amor dela ao seu lado.

É difícil para todos e todas encararem as adversidades, principalmente psicológicas, e fazer o inesperado, por causa disso a maioria permite ser vencido pelos obstáculos. Mas apenas aqueles que não permitem ser vencidos são os responsáveis pelas invenções mais incríveis da história! Procure caminhos secundários, tente encontrar uma solução observando as diversas perspectivas, seja adepto daquele ditado: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Para poder alcançar, plante, regue, e espere. Vá com calma, porém constantemente. O que diferencia o remédio e o veneno é a dose. O que você almeja na vida tente em pequenas doses. Pois um dia aquela fortaleza vai ceder, e sua vitória será alcançada. Prefira sofrer pela consequência da decisão, do que sofrer ela consequência da omissão.



Filipe O. Concercio S.
Correção de Juliana Soares

GSPL - Embrulhos da vida.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Certa tarde um jovem adentrou em uma pequena livraria que tinha aberto em seu bairro a procura de um livro. Ele aparentava ter 17, 18 anos, alto, magro, ruivo, olhos castanhos, olhava constantemente para baixo e falava de forma mansa e quase inaudível. Estava na seção de romances, e calmamente lia os resumos no verso dos livros, um por um, à procura de algum específico. Ao se aproximar do caixa, se deparou com uma bela atendente de pele caucasiana, olhos escuros, alta, com um corpo perfeito, e acima de tudo, um belo sorriso que o cativou.
O rapaz se sentiu encabulado em estar perto dela, entregou o livro, pagou, e quando foi pegar sua literatura, a atendente pediu para ele esperar que ela fosse empacotar. Ele concordou. Ao ser feito o serviço, ela a entregou com o mesmo sorriso que o tinha encantado e ele olhando para o chão e agradecendo com a voz trêmula deu meia volta e saiu.


Ao chegar em casa correu direto para sua mãe e contou o que tinha acontecido, relatou o nascimento de um sentimento por ela, como também a incapacidade dele em conversar com a garota. A mãe querendo ajudar o filho, o aconselhou para que no outro dia fosse a mesma loja e dissesse a ela o que estava sentindo, só assim ele poderia descobrir se aquele sentimento progrediria. No primeiro momento ele relutou, pois sua forma de ser não o permitia conseguir chegar até ela, mas o ardor que estava em seu coração por aquele ser tão angelical o fez tomar coragem e voltar lá no outro dia.
No caminho, pensou em parar trocentas vezes, pairava em sua mente pensamentos que ela não iria estar lá, que ela não aceitaria o convite, que ele não era tão belo para alcançar o amor daquela menina, que não proporcionaria a ela o que ela merecia ter na vida, entre outros muitos. E o trajeto que duraria dez minutos, nesse dia durou trinta. Mas, vencendo a si, chegou lá.

Entrou, como no dia anterior, foi ao mesmo lugar, pegou os mesmos livros, mas dessa vez não estava lendo, apenas disfarçando, procurando coragem para falar com a bela jovem que se encontrava no mesmo lugar.
Aleatoriamente pegou um livro e foi pagar. O caminho entre a estante de livros e o balcão parece que em um dia se estendeu quilômetros, e a cada passo seu coração palpitava mais forte. Estando na frente da bela moça a entregou, e novamente ela pediu para aguardar enquanto embrulhava aquela obra. Pensou consigo "Quando ela voltar não esperarei falar nada, eu a convidarei." Mas no momento a disposição faltou, e ele calado saiu enquanto ela agradecia-o pela compra com o mesmo sorriso cativante.
Frustrado voltou para casa e chorando disse a mãe que não conseguia se declarar para a jovem. E mais uma vez, ela a encorajou de ir à livraria no outro dia, pois alguma hora a coragem seria mais forte que o medo.

E os dias foram seguindo e o jovem apaixonado seguia em seu martírio e voltava após o seu insucesso. Ele não comprava os livros para ler, apenas para ter a oportunidade de vê-la e tentar se declarar. Nem ao menos tirava do pacote, pois achava tão belo a organização tanto quanto a pessoa que o enfeitou.

Passaram-se dias, semanas, e até meses e nada do jovem encontrar forças para falar. Até que repentinamente ele parou de frequentar aquele lugar. A garota não notou a ausência imediatamente, pois achou que algum imprevisto tivesse ocorrido. Mas com o passar dos dias ela foi percebendo que o assíduo leitor parou de ir, e dúvidas pairavam em sua cabeça, querendo saber o motivo de sua desistência. Após alguns meses ela recebeu um telefonema que explicou totalmente o que havia acontecido.

Era a mãe daquele jovem ruivo, ela contava na ligação que o filho havia contraído uma doença que em pouco tempo o deixou acamado, e em menos de uma semana o matou. Ele passou essa última semana de vida lembrando constantemente as características da menina e se lamentando pelas inúmeras oportunidades perdidas em conhecê-la melhor. O que mais o confortava era saber que ele não teria chance alguma com ela, pois sua beleza e simpatia transcendia a de qualquer outro ser humano, e mediante a isso ele não era digno de tê-la ao seu lado.
Não permitindo que a moça falasse, a mãe continuou a narrativa dizendo: "Após a morte e o enterro dele voltei para casa, tive a péssima obrigação de juntar e doar as coisas de meu filho, já que não seria bom para minha saúde ainda guardar as coisas dele. O que me chamou atenção ao abrir seu guarda-roupa era a quantidade de livros que ali existiam e todos fechados da mesma forma que você os entregou. Por curiosidade quis abri-los para ver quais eram os romances que ele tinha comprado, sem ao menos ter lido. E minha surpresa foi que existiam alguns repetidos, outros eram infantis, outros de culinária, e outros dicionários. Ele só comprava para te ver."
Por fim, a mãe disse ter reparado que em um dos pacotes um cartão caíra e ela curiosa foi lê-lo. Assustada com o que viu, notou que em todos os outros também havia os mesmos dizeres, escritos pela jovem para seu amado filho. 

Cada cartão dizia as mesmas coisas.
"Oi, gostei muito de te conhecer, ligue para mim está aqui meu número."

As lágrimas invadiram os olhos das duas, e no telefone a mãe falava com uma voz chorosa: "liguei para você para pedir perdão pelo meu filho, sei que és especial, obrigado pelo tratamento que deu a ele, sei que ele seria muito feliz se não desse tanto lugar ao medo." E desligou.

Essa história eu ouvir quando era criança, procurei, mas não encontrei na internet, se alguém souber o autor me relatem, por favor.
Explicação e Reflexão, no próximo texto.

sábado, 24 de maio de 2014

GSPL - Reciprocidade

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

“Não há nada mais gratificante do que o afeto correspondido, nada mais perfeito do que a reciprocidade de gostos e a troca de atenções.” (Marco Túlio Cícero)


Se existe uma palavra que possa resumir o que procuro em minhas relações com as pessoas que me cerca, essa palavra seria "reciprocidade". Quando a ingenuidade sai de nossas vidas e começamos a perceber o quanto dói depositar sua confiança, tempo e cuidados com alguém e não é recompensado por tais feitos, daí surgem dois caminhos. A desconfiança e a análise de reciprocidade.
Quando o primeiro caminho é trilhado começamos a não acreditar em mais ninguém, não aceitando uma nova amizade, um novo relacionamento, uma nova vida. Ao caminhar nessa direção estagnamos nossa vida ao conformismo e negativismo, pois achamos que todos aqueles que vierem a nos rodear possuem a mesma má intenção daquele que nos feriu, impossibilitando a cura dessa ferida que atingiu nossa alma. 
Já a segunda estrada, aquela que nos leva a analisar a reciprocidade do outro, foi a melhor via que encontrei para evitar muitas decepções. O erro e a decepção são acontecimentos que nos ensina o quanto a natureza humana é ruim. De contrapartida, não é lícito nós generalizarmos a todos, por uma parte. Então manter o equilíbrio na confiança em pessoas é fundamental, e dentro desse equilíbrio estar o titulo desta crônica.



Quando nascemos somos incluídos no primeiro meio social chamado família. Dentro dela nossos conceitos são formados e nossas primeiras relações construídas. Famílias que são constituídas por pai e mãe blindam mais seu filho a essa ingenuidade de poder confiar plenamente naqueles que o cerca. Então o filho cresce com esse pensamento: "aqueles que estiverem perto de mim não serão capazes de quererem me decepcionar."
Na infância, os coleguinhas surgem, com eles as briguinhas, mas como criança não guarda mágoa, muito menos vingança, essa ideia permanece fixa em suas mentes.

Mas chega a adolescência, e com ela as prévias dos conflitos que nos seguirão até o fim de nossas vidas. São aqueles que dizem serem nossos amigos até receberem a cola da prova, aqueles que dizem ser nossos amigos, mas quando a coisa aperta eles nos denuncia, aqueles que são nossos amigos, mas falam mal de nós pelas costas, e tudo isso vai gerando feridas por dentro, por não estarmos preparados para receber tais decepções.
Outra grande mágoa acontece ao começar a vida amorosa. Meu pai me disse algo que guardo comigo para sempre: "Haverá garotas que você vai gostar e elas não vão querer nada com você, acontecerá o inverso também; você vai tomar o fora de garotas que depois vai perceber que não tinha beleza alguma, mas também vai dar em algumas bonitas, mas que não têm nada por dentro que lhe agrade; terão outras que você vai gostar dela e ela de você, mas algo vai impedir que inicie, ou que dê certo; até que você encontre aquela que vai gostar de você do jeito que você é, e o sentimento de ambos será recíproco."
Nunca foram ditas palavras mais sábias! Sei disso hoje, pois passei por cada uma das situações (menos a última) e digo hoje com total sinceridade: já sofri, já fiz sofrer, já aprendi, mas tenho muito ainda o que aprender.


Após passar por situações que me derrubaram comecei a notar quão belo é a reciprocidade. Ela é aquela bolha de ar que impede que algo lhe atinja no primeiro momento. Agir reciprocamente é dar atenção à outra pessoa na mesma medida que ela lhe dar. É tratar a pessoa com o mesmo valor que ela dá a sua presença. Não adianta querer agradar demais, "mendigar" por atenção. Analise se a importância que você dá a ela, seja no tempo de conversa, seja nos assuntos puxados, seja na alegria de sua presença, seja na forma que te trata, seja na forma que te valoriza, e tudo mais que exige de um relacionamento (seja amizade, ou seja, emocional) e perceba se ao colocar em uma balança vai pender pra algum dos lados.  Se não, pode confiar em aumentar o grau relacionamental com esse indivíduo. Se sim, porém pouco, converse com a outra pessoa e exponha a verdade pra ela. Mostre-a que você sente falta dessa igualdade de confiança e diálogo. Se sim e bruscamente, seja brusco também. Pare imediatamente com os "paparicos". Claro que ele(a) vai perceber, se quiser algo contigo vai atrás, se não, antes só do que mal acompanhado!

A reciprocidade é o meio mais eficaz contra sanguessugas, que estão ali apenas para obter os holofotes para si, e também contra pessoas desinteressadas por aquilo que você pode apresentar de melhor na sociedade. Se elas não te dão o valor necessário, não se preocupe, lá fora tem muitos esperando por suas qualidades e que vão te valorizar muito mais além do que esperas.
DÊ AS PESSOAS O QUE ELAS ESPERAM DE VOCÊ!


Filipe O. Concercio S.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

GSPL - Você estar no BBB!

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Uma leitora deste blog lançou um tema pedindo para que eu escrevesse sobre este assunto tão reflexivo; agradeço pela contribuição e a honra de querer saber minha colocação nesta abordagem. Todos aqueles que quiserem, também podem sugerir publicações!

Por mais que seja um programa de conteúdo fútil e desinteressador, não existe outro reality-show que mostre com mais clareza a realidade que começa a ser presenciada em todos os cantos do mundo. Câmeras, identificadores de localização, sistema GPS, e tantos outros recursos tecnológicos estão sendo implantados no mercado com o intuito de causar no primeiro momento uma ideia que a tecnologia garantirá maior segurança e conforto a sociedade global, mas após fazer uma análise, nem tão minuciosa assim, vê-se que o controle dos espaços urbanos está se tornando um verdadeiro espião da vida pública e privada do cidadão.

Países de primeiro mundo são os que estão mais na frente nessa cobertura de sua população. Os principais centros urbanos já estão adotando a postura de não deixarem nenhum lugar que não seja captado por suas câmeras. O índice de segurança aumentou, já que a identificação do sujeito e a visão da policia fazem com que seja quase impossível fugir após cometer alguma infração. Com radares instalados nas rodovias, fugir de uma infração de trânsito também estar sendo complicado. Os serviços de GPS com eficiência fazem com que os celulares modernos roubados sejam encontrados com facilidade. 
Vendo tantas facilidades a percepção que se obtêm é a melhor possível. Ela causará avanços sociais e evitará muitos casos de desvio da lei. Essa é a solução dos problemas! Não existe nada que possa ser melhor. Será?

Câmeras com precisões tão grandes, capazes de analisar a face de qualquer um, girando em 360°, sendo monitoradas em tempo real, controlam a saída e entrada de pessoas e veículos nos quatro cantos da cidade. Mas será que se conterão apenas em ver o que estar no lado de fora? E quando disfarçadamente entrar em nossas casas pelas janelas, pelas portas que estão abertas, pela varanda sem cobertura. E quando querermos nos desprender de tudo e ir pra um lugar afastado, mesmo assim vistoriado por pessoas que nem ao menos conhecemos. E se por atos que a nosso ver não tem problema algum, mas eles interpretarem como faltosos? Exemplo: Lei da palmada. 

A ditadura militar é constantemente criticada por não permitir a liberdade de seus cidadãos, estando constantemente vigiando a todos. Mas será se não voltaremos àquilo? E agora bem mais forte já que máquinas são mais complicadas de fugir do que seres humanos. Não sei se já perceberam, mas é impressionante quando acessa ao Google em seu celular e pesquisa qualquer coisa ele vai diretamente a cidade que você estar. Será tão complicado ele encontrar sua localização? Todos souberam da espionagem que estavam fazendo nos computadores dos demais centros governamentais por todo o mundo. Se redes tão bem protegidas foram invadidas, imagine a nossa! Não é apenas quando você sai que poderá, ou até mesmo já estar sendo vistoriado, mas até mesmo dentro de casa podes estar sendo observado minuciosamente.

Não tem como voltar atrás dessa progressão que estar acontecendo ao nosso meio. Infelizmente não será um jovem pensador que conseguirá mudar o caminho que estar sendo levada toda essa tecnologia. O texto de hoje é mais para refletir, do que verdadeiramente aconselhar. O que posso dizer é para tomarem cuidado com o que apoiam, e começarem a pensar que nem tudo que se mostra bom é tão bom assim, como também coisas ruins são tão prejudiciais. 
Queria mostrar algo pra vocês que acho ser importante. 
Hoje fiz o print dos visitantes de meu blog. Confiram. Essas pessoas dos Estados Unidos, Alemanha, Ucrânia, Portugal e etc... Quem são? Ninguém saberá. A internet acima de todas proporciona essa interação sem sair do anônimo. Se hoje somos dependentes dela, e ela nos proporciona ver sem ser identificado, então tomemos cuidado com o que postamos, como postamos e onde postamos. Vai que Obama estar vendo né? kkkkk

Filipe O. Concercio S.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

GSPL - Ausência de calor.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Fim da tarde na cidade
Retorno eu ao meu lugar
O céu escuro, avermelhado
Esconde-me o luar

No meu corpo o vento vem bater
Esse tempo tão frio não tem como se esconder
Medito na situação que venho a se encontrar
Sozinho, pensativo, sem ninguém para conversar

Recordo as poesias melancólicas de Drummond
Ouço-as como música, sempre entoadas no mesmo tom
Vinícius de Morais, que realidade em suas canções
Será que ainda existe amor nos corações?

Navego nos pensamentos, vou à literatura
Viajo em cada período, pensamento nas alturas
Sobrevoou o mundo das músicas, das artes como um todo
A solidão na paixão, para os autores foi o piloto
Capitão que os guiou na realidade do amor
Eles foram os alunos, desse doloroso professor

Retorno da viagem que internamente fiz
Olá vida real, mudar-te sempre quis
É muito difícil viver em ti
Fazer o que? Daqui não irei partir

O vento frio retorna e volto a pensar
Como resolvê-la? Como acabar?
Um casaco, uma outra camisa poderia vim bem a calhar
Mas prefiro o calor humano, calor que estou a esperar

Quem seria ideal é necessário ocultar
Observo-a de longe, sem muito alarmar
Coraçãozinho aperta por não querer se esconder
Mas o silêncio é necessário, ou quer de novo sofrer?

A filosofia me ensina a seguir a razão
A biologia ensina que aqui dentro bate um coração
A arte ensina as cores do amor
A física ensina que o frio é a ausência de calor.

Riem aqueles que nessa situação não se encontram
Julgam aqueles que por dentro não amam
Entendem aqueles que aprenderam com dor
Identificam-se aqueles que aprenderam com esse horror

Após essa reflexão, prossigo meu caminho
Caminho para casa, ainda permaneço sozinho
Não sei o que o futuro reserva para mim
Não me importa agora, continuarei a prosseguir
Sendo cedo ou tarde, no frio ou calor
Só sei de uma coisa: em uma dessas ruas eu encontrarei o amor

Filipe O. Concercio S.

terça-feira, 20 de maio de 2014

GSPL - Entregando-se à Morte.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Roma, primeiro século da era Cristã. Coliseu, principal arena de espetáculos do Império. Nele existiam inúmeras apresentações que levavam o delírio do povo ao imperador. Peças, teatros de máscaras, declamações de poemas, e cantos eram entoados quase que diariamente. 
Mas havia dentro de suas comportas eventos chocantes e até mesmo desumanos que para aquela população não causavam qualquer remorso. Pessoas separadas para a arte da luta com armas, escravos ou livres, em sua maioria da classe baixa, lutavam entre si ou contra animais com o intuito da glória, anistia de dívidas, isenção de impostos e até mesmo liberdade de sua escravidão. Esse espetáculo era terrível, pois se já não bastasse o sangue, a carnificina e a mutilação presenciada por todas as faixas etárias, após a redenção de um dos combatentes era dever do imperador se levantar do trono, que lá existia exclusivamente para ele, e com seu polegar acenar a vida (polegar para cima) ou a morte (polegar para baixo) do vencido. O guerreiro já entrava no campo de batalha com um único pensamento: matar ou morrer. O que importava para ele era fazer o seu melhor para alcançar aquilo pela qual seria seu prêmio.

O que me deixou mais estupefato e foi a causa pela qual quis iniciar essa crônica é a questão desta luta não ser a atração mais horrenda do Coliseu. Existia uma classe de pessoas que eram literalmente lançadas lá dentro, sem direito a defesa alguma, muito menos a clemência do Imperador. Ao ser colocado no meio da arena, eram soltos leões, tigres, panteras, e toda espécie de carnívoro capaz de mutilar um corpo humano, estando ele ainda vivo. O que vale ser ressaltado é que igual ao povo que assistia a tudo isso, e deliravam, essas vítimas não possuíam distinção de idade ou sexo, ou seja, crianças, idosos, adultos, homens e mulheres, todos eram lançados lá. A causa: professarem o credo em Jesus Cristo. O que para Roma era traição ao Imperador, já que esses mártires pregavam ser o seu Deus o único Deus que deveria ser adorado e não a figura do César.
Começando a partir desse episódio e destrinchando por toda a história percebi que sempre existiram pessoas dispostas a morrer por um ideal. Pessoas dispostas a doar a sua vida em função de uma meta que guardava a convicção de ser a certa. Homens e mulheres que entregaram-se à morte. 
E o que me fez questionar foi: qual o motivo de alguém não ter a sua vida por preciosa em favor de algum pensamento ou ideia que julgue ser certa? E sobre isso gostaria de falar um pouco mais.


Antes dos motivos, devemos falar sobre esse caminho escolhido por ambos. Tanto os gladiadores, quanto os cristãos. A morte. Segundo o Winkipédia, a morte "é o processo irreversível do cessar das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo." Ou seja, depois dela: fim da vida na Terra. Essa vida tão desejada, tão preciosa, que todos disputam diariamente para nela permanecer. E vem alguém que faz desdém deste dom. Por quê? Qual o distúrbio psicológico que tais pessoas sofrem? Nenhum. Tal atitude não possui nenhuma explicação na base da razão, sobretudo estar na fé. A fé possui seu significado com esplendor na epístola a Hebreus, capítulo 11, versículo 1 "Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se veem." É pisar antes de ver o chão, é pular antes de saber se vai ser pego, é confiar, mesmo sem ver aquele que te garante o sucesso. 

Os gladiadores se viam entre "a cruz e a espada". Então arriscavam tudo nas batalhas, com a intenção de agradar ao seu superior e ele lhe conceder a liberdade. Sendo que muitos após as vitórias não alcançavam tal objetivo e continuavam para outras lutas. Já os cristãos confiavam em uma vida futura e eterna, assegurada pelo seu líder Jesus. A confiança passada por eles na hora de suas mortes fazia com que milhares de outros espectadores confiassem e passassem a serem adeptos ao seu modo de vida. 
A morte não era barreira para a confiança deles, ao contrário, era o caminho mais curto que eles encontravam de se encontrar com o seu Salvador. Sua fé foi tão poderosa que fez de sua religião alguns anos após o oficial desse mesmo império perseguidor e se estendeu por séculos, até hoje.
Martim Luther King e Malcolm X são exemplos de mártires que lutaram a favor da igualdade racial; Mahatma Gandhi foi outro combatente em favor da liberdade de sua nação; Tiradentes, morto pelo ideal republicano entre outros. Todos esses morreram, e mesmo depois de sua morte continuaram existindo o revés de tudo quanto eles lutaram. Mas eu te pergunto, foi em vão? Claro que não. Sua morte valeu a pena? Claro que sim. Todos eles têm em comum, que seria: que não era importante ter a vida se tivessem que conviver com aquela barreira, e se mesmo após a morte eles não a conseguissem derrubar, seu sangue seria o líquido que regaria novos combatentes. Desta forma viveram, e além disso, morreram. E hoje são figuras marcantes na história mundial, inspirando a nova geração.

Com esse texto queria expor uma visão minha que vejo ser necessária ser passada adiante. Não é minha intenção querer incentivar alguém a tirar sua própria vida por algo que julgue ser certo. Não a tire, mas a dê. A diferença primordial entre esses dois verbos estar em: você tirando-a vai apenas mostrar um fanatismo unido a irresponsabilidade e imaturidade nos seus atos. Mas na entrega de sua vida, você primeiramente vai analisar até as ultimas instâncias como e por que defender aquele ideal, logo após, embasado e cheio de argumentos convincentes, irá ser ativo no meio que vives. Consideras tal coisa primordial para a melhoria de seu meio social? Não se cales, divulgue a ideia, vá até a ultima instância, não se prenda nos embaraços. Saiba que encontrará adeptos e inimigos. Saiba que haverá pessoas a favor contra. Você vai agradar e incomodar muita gente. Mas não permita ser vencido por ninguém. Persista no seu alvo. Vá em frente. Independente do que aconteça se fizeres bem feito, e da forma certa. Serás lembrado para sempre.
As pessoas que deixaram marcas neste mundo não foram aquelas que agradaram a todos, antes, aquelas que no primeiro momento desagradaram, mas suas palavras foram tão fortes que se fixaram na mente, entraram no coração, e mudaram a vida de milhões.
Não espere iniciar em coisas espetaculares, comece com coisas simples, eu comecei com meu blog. Quem sabe daqui a alguns anos não estou discursando para uma nação. E dessa forma possa consertar o que hoje vejo de tão errado em meu país. Comecem expandindo por perto, amigos, família, vá crescendo de forma sustentável, até atingir o patamar de Símbolo da Nação.
Utopia? Pode ser. Conseguirei? Não posso afirmar. Mas tenho plena certeza que até me entregar à morte, posso fazer muito nessa vida.


Filipe O. Concercio S.

sábado, 17 de maio de 2014

GSPL - Onomatopéia

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Tum-tum, tum-tum, tum-tum
Acelerado, estar o coração a bater

Bi-bi, crashh, vrum, tum-tum
O barulho lá de fora, a batida tenta esconder




Tum-tum, tum-tum, tum-tum
Mais uma vez a ele posso ouvir.

Tum-tum, shiiiu, tum-tum
Tento silencia-lo, mas não vou conseguir.



Tic-tac, tic-tac, tic-tac
E esse relógio que não para de correr?

Tic-tac, tic-tac, tic-tac
Me lembra, que se aproxima o que estar para acontecer.

Tic-tac, tum-tum, tic-tac
Na batida compassada que me faz angustiar

Tic-tac, tum-tum, tic-tac
A hora e o momento ta chegando, nao posso adiar.



Toc-toc, ding-dong, tum-tum-tum-tum-tum-tum
Bati na porta, espero atender, meu coração dispara, alguém pra atender?

Weeeng, oi, tumtumtumtumtumtum
Estão todos na sala, olhando para mim, segura coração, agora é o fim.

Traaa, sente-se aqui, shiiiiiiu, ...
Sentado estou, silêncio sepulcral, esperando minha palavra, esse é meu juízo final.



Passarinhos não mais cantam,
Parece que tudo parou,
Eles me olham, tipo: me analisando
Falarei, com o resto da coragem que me restou.



Nessa hora a batida do coração acabou
Nessa hora a zuada cessou
Nessa hora o relógio silenciou
Nessa hora o mundo parou



"Ér. Assim.

Tomei coragem e vim aqui
De sua filha estou gostando sim
Sua permissão para namorar vim pedir"



Uma cachoeira da minha testa senti jorrar
O olhar dos pais dela para o chão agora estar
Dando-me confiança sua mão com a minha estar a segurar
Infelizmente não posso dizer o final, pois em cada caso, só você o fim saberá.


Filipe O. Concercio S.

GSPL - Quanto mais se fala, mais se erra.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

Não confundam o silencio com a tristeza ou algo ruim
Seria bem melhor se todos pensassem assim
Quem fala muito, também muito tende a errar
A língua é complicada para se conseguir domar



Com a boca disse coisas que depois me arrependi
Com os lábios, na flor do momento, muita besteira proferir
O bom da vida é que nos ensina a recomeçar
Erros de outrora, procuro agora, evitar



Admiro aqueles que só falam quando convém
Isso é um dom que quase ninguém tem
Me esforço diariamente para essa dádiva conseguir
Falar é importante, mas o fundamental é ouvir



Chamei de amigos, antes de conhecer
Hoje sei que foi necessário para aprender
Declamei amor pra quem não merecia
Hoje me previno, prefiro escrever poesia



O dom da oratória eu admiro demais
Busco um dia tê-lo, é lindo, mas
A grandeza do silêncio que procuro para mim
Leva-me a outra dimensão, a um conhecimento sem fim



Calo-me nesse momento, vou em busca de tal realização
Deixo minhas palavras para outra ocasião
Se eu mudar, não se preocupe, estou partindo para melhor
Com meu silêncio aprendo a viver sabiamente, mesmo só.


Filipe O. Concercio S.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

GSPL - Vencer a si mesmo.

Acompanhe nosso blog e não perca as novidades curtindo a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pensoloonge

"Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço"
(Romanos 7.19)

Renúncia. Palavra de dura submissão e significado reduzido. Segundo o site www.dicionarioinformal.com.br essa significa: "abrir mão de algo, não querer, deixar, largar". Esse termo é bastante usado ao querer se desprender de algo que não é nocivo para aqueles que se encontram em sua volta, mas para seu interior estar se tornando insuportável. Abrir mão de determinados objetos, atitudes ou até mesmo pessoas é algo doloroso, porém necessário se visto que estar te proporcionando mais prejuízos que ganhos.
"Vencer a si mesmo" foi implantado como título de tal crônica, pelo simples fato dessa atitude que por você será tomada pode ser vista por outros como "nada demais" e até poderão te desencorajar a prosseguir. Cabe a cada um de nós termos um objetivo fixo e lutar contra tais obstáculos que vemos dentro de nós causar algum dano.
Falo e aconselho, pois antes de todos, eu também precisei, e ainda preciso me desprender de certos empecilhos que insistem em querer parar minha jornada. São vícios ou influências responsáveis pelo adiamento da conquista de sonhos e conquistas que eu já poderia ter conseguido o êxito. Desde já espero que tal texto venha ser aceito e acima de tudo praticado pelos meus leitores. Não existe uma pessoa que possa dizer ser livre de tais situações e dessa maneira já venceu o maior inimigo do ser humano: Ele próprio.
Irei dividir a crônica a partir dos adversários que surgem quando você propõe vencer a guerra contra sua própria vontade, espero ser útil na vida de cada um de vocês, e por fim receber testemunhos me dizendo que fui usado para a vitória pessoal em aspectos que outrora só havia perdas.

Menosprezo. "Não é nada demais". "Besteira". "Vish que fanatismo". Quando colocamos na mente que começaremos a transformação na nossa vida nas áreas que consideramos as mais frágeis e debilitadas, nossa mente é a primeira a se virar contra nós. Pensamentos como esses supracitados nos remete ao menosprezo de tais circunstâncias. Assistir televisão é normal? Sim, é. Mas se você percebe que ela estar tomando mais do seu tempo do que deveria é um motivo para se preocupar e começar a domar essa ociosidade. Gostar de alguém é natural? Com toda certeza. Mas a partir do momento em que perceberes que tal gostar estar passando dos limites, o ciúmes é doentio, sua vida é voltada única e simplesmente para o outro ser, e seus amigos, conhecidos e até a família estar se afastando, tome as rédeas da situação e deixe essa alienação. Conversar é bom? Sim, o ser humano é um ser social. Mas a partir do momento em que isso passa a ser um exagero em sua vida, e não passas nem uma hora longe de seu celular, das redes sociais, do whattsApp, de ligações e mensagens, freie sua vida, aperte o botão de reset, e comece do início.
São atitudes normais, ocorridas com uma frequência anormal, o motivo pela qual deve começar a mudar seu padrão de vida e regular melhor o que tens feito. Não entre na onda de que não tem nada demais. Estar tornando-se um vício? Não menospreze, encare e vença. Seja o dono de você mesmo(a)!

Incapacidade. "Não consigo parar". "Se fizer isso nem sei se continuo a viver". Nem começou a se desprender e já começa a se incapacitar para a luta. A maior dificuldade da vitória contra um vício é o a ausência da força que acha que tens dentro de si. Suas palavras têm poder. "A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte" (Provérbios 18.21). Então se determinares que não conseguirás estar impondo mais um obstáculo na sua frente. Seu psicológico. Não seja refém de si, acredite em seu potencial.
Leia essa publicação: http://pensoloonge.blogspot.com.br/2014/05/gspl-o-poder-de-sua-mente.html
Perceba que você é o maior responsável pela sua vida ou pela sua morte. Não permita-se ser vencido por si. Pois mesmo sendo uma parte de você que ganhe, não haverá comemoração pela vitória.

Generalismo. "Ninguém acha ruim". "Isso é normal". "Todo mundo faz". Generalizar é a forma mais evidente de você demonstrar que é verdadeiramente uma "maria que vai com as outras". Fiz uma publicação anterior falando apenas sobre a opinião dos outros mediante a sua vida e nele minuciei tais influências que não podem ser aceitas. http://pensoloonge.blogspot.com.br/2014/05/gspl-voce-nao-e-todo-mundo.html
Voltando ao que disse no início. Pode ser que uma situação não seja grande coisa para ninguém a sua volta, mas você que sabes o que se passa em seu interior, se isso estiveres sendo uma pedra de tropeço para seu crescimento. Se sim, então não meça esforços, não ouça o que acham os outros. Seja você, lute por você, pois os ideais e as vitórias serão seus.

Incompreensão e Piadinhas. Quando perceberem que estas agindo diferente do convencional, esteja preparado para todo tipo de comentário. Muitos não irão entender o motivo, outros vão achar graça, mas saiba que haverá aqueles que irão se conscientizar e perceber que necessitam de tal mudança também. Talvez a sociedade em sua volta esteja apenas esperando algo de extraordinário em sua vida para começarem a serem seus imitadores. Lembrem-se de que a árvore só recebe pedrada quando estar dando frutos. Bem assim será a medida que a mudança seja constatada progressivamente em sua vida. Seu propósito não tem nada a ver com ninguém, mas as consequências por ele gerado serão de imensa repercussão. Críticas construtivas até filtre para ver se consegue adquirir algo proveitoso. O resto, nem ouça, jogue fora.
Ayrton Senna, um dos maiores pilotos de fórmula 1 de todos os tempos, antes de cada corrida se afastava de todos e entrava em estado de "transe" com tanta concentração na vitória. Ele não estava se importando com o que os adversários iriam falar, nem com o apoio que sua equipe lhe queria passar. Ele só estava firmado em terminar a corrida em primeiro.
E nós. Será se estamos nos importando demais com as pedras lançadas, com os elogios aos frutos, ou firmes em nosso propósito?

Desânimo. Será sua cruz mais constante no caminho. Parecerá muita das vezes impossíveis de sustentar. Você olhará para frente e não encontrará inspiração para prosseguir. Mas é nessa hora que tens que pedir ajuda a Deus, confiar e deixar em suas mãos todo seu futuro. Apresentar a Ele seus sonhos, indicar a Ele seu objetivo, e pedir forças para prosseguir. Existe uma música chamada "Recomeçar" que retrata muito bem uma pessoa que se encontra nessa situação:
Essa barreira é encontrada no início, no meio, e principalmente ao fim de sua caminhada. É ela a prova fundamental que dirá se você é digno de receber o prêmio. Lembre-se da olimpíada de 1984, Gabrielle Andersen, que mesmo tomada de cãibras e dores por todo corpo, só parou de correr ao cruzar a marca do fim. Não ligues para o que irás passar, pois saibas que  a recompensa que lhe é aguardada é muito superior a toda sua luta.
Assistam a esse vídeo e reflitam em tudo que foi dito. SIM É POSSÍVEL VENCER SEUS MAIORES OBSTÁCULOS!

Filipe O. Concercio S.