sexta-feira, 9 de maio de 2014

GSPL - The end

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"Se não brilha mais, não insista. Lâmpada queimada não se arruma. Se troca por outra."
(Caio Fernando Abreu)

O tom da crônica de hoje poderá desagradar vários leitores. Mesmo assim sempre prezarei em manter meu ponto de vista neste espaço e qualquer desavença de pensamento pode discutir, de forma racional, tal assunto. 

O fim sempre desperta dentro de nós reflexão, e se esse é o objetivo deste blog, não poderia fugir disso. Não existe momento melhor para repensar o caminho da vida que não seja ao término de um projeto. Acabar, mudar, parar, voltar, pensar, lembrar e ao fim recomeçar. Todo ponto final deve vir seguido com uma nova oração, ou seja, todo fim deve ser o ponto de largada para uma nova maratona. Hoje quero mexer um pouco com momentos existentes dentro de cada um de nós, que querendo ou não reflete no que somos hoje. Repensar no ocorrido e prosseguir é algo necessário para o fortalecimento da maturidade de cada jovem. Parar e permanecer na ociosidade são alternativas que apenas sujeitos passivos encontram, temendo uma nova decepção.

Conhecer, conversar, cativar. Interessar, apaixonar, pedir. Ser aceito, se alegrar, conviver. Compartilhar momentos, declamar declarações, dividir alegrias, confidenciar segredos. Planejar o futuro, aproveitar o presente, esquecer o passado. 
Como seria maravilhoso se essas orações curtas na vida de todos parassem aí. Mas, surge o segundo grupo de orações, denominadas: orações malditas.
Discutir, brigar, chorar. Reclamar, gritar, magoar. Se decepcionar, pensar em acabar, pararem para conversar, decidirem mudar. Tentar, perceber, desistir. Terminar.

Agora sim posso iniciar meu texto. Esses parágrafos feitos em sua totalidade com verbos resume exatamente o que acontece na vida de 80 a 90% dos jovens de hoje em dia. O problema é que no momento que se finda todo jovem pensa assim: "Só eu que passo por isso" "Terminou meu namoro, terminou minha vida." "O que será da minha vida sem ele (a)?" "Não quero saber de pessoa nenhuma por um bom tempo!" E se esquecem que isso é normal para todos. Não fomos criados em pares, e não existem casais perfeitos. Acontece, raramente, de pessoas que em sua primeira tentativa encontram e vivem até o fim de suas vidas com o primeiro amor. Mas não podemos viver pelas exceções. Vamos encarar a dura realidade. O fim é ruim. Ele machuca. Deixa cicatrizes. Faz-nos temer reviver. Mas não pode ser a causa de nós pararmos de procurar a pessoa na qual encaixará nossas virtudes e defeitos. Responder tais lamúrias é necessárias para que a alienação de fracasso que estar fincando raízes no coração de muitos seja arrancada.

1. Sentir-se a "ovelha negra" nos relacionamentos: "Só eu que passo por isso". Se sentir o coitadinho, se sentir injustiçado e até mesmo azarado são causas que ocasionam a desistência de futuros relacionamentos. O primeiro passo é saber que não és o único a passar por isso. Nesse mesmo instante existem milhões de sofredores como, ou piores, de você em volta do mundo. O que se deve ser feito e juntar os cacos e ligar o sinal de "stop!" de sua vida. Agora que o carro quebrou, é hora de ligar o pisca alerta, sair do carro e vê onde foi os erros que o fizeram quebrar. Os primeiros momentos, sendo dias, meses, e até anos a sós é fundamental para melhorar a si e alcançar seu ideal. 

2. O fim não é o fim: "Terminou meu namoro, terminou minha vida."; "O que será da minha vida sem ele(a)?" Ao ouvir essas frases penso em um dizer marcante de um grande filósofo contemporâneo. "Sabe Nada Inocente!" (Compadre Washington). A vida é sua. Lembre-se do assunto de matemática chamado conjuntos. Quando estão namorando, vocês representam dois conjuntinhos que apresentam termos em comuns. Quando não mais apresentarem, se afastam, mas continuam tendo seus valores, só que agora não se unem mais. Você viveu toda uma vida sem ele (a), aí uniram-se por 1 ou 2 anos, e quando separa não consegue voltar a ser aquela pessoa de outrora? É até ilógico. 
Não condeno o "draminha" que todos nós fazemos pra conseguir o dó de outras pessoas após o fim do relacionamento, mas viver para sempre baseado nele? Cansa a todos que estão em sua volta! #FicaADica
Levanta a cabeça, e continua quem te fará feliz estar esperando ver-te bem consigo para depois investir em ti!

3. Parar de sonhar é deixar de viver. Não proporcionar oportunidades é deixar fugir bons pretendentes. "Não quero saber de pessoa nenhuma por um bom tempo, ou até para sempre! Desisto!" Se todos nós colocássemos isso dentro de si! Quantos não teriam já resolvido seus problemas? Não quero incentivar ou fazer você entender que deve terminar com um e começar outro, e seguir assim sucessivamente, mas sim que: depois de seguir o primeiro passo, se analisar, encontrar os erros e solucioná-los. Passar para o segundo que seria: voltar a viver sua vida para si, e afastar os fantasmas da retrospectiva. Não se pode parar e conformar-se com isso. Parta para a batalha novamente! Um soldado de guerra ferido não é curado para voltar para pátria, ele coloca como objetivo só voltar ao seu país após vencer. Ele não se importa se tomará um novo tiro, se poderá abrir aquela cicatriz, se dessa vez não terá a mesma sorte e morrerá. Todos estão ali por um ideal: A vitória!
Para que deixar de lutar se podes estar a um passo da recompensa? Classificar todos por causa de um é injusto. Parar de caminhar por causa de um tropeço é infantilidade. Não amar por medo de sofrer é um delito. Existem centenas de pessoas que te rodeiam diariamente, todos com seus estilos, seus defeitos, suas qualidades e seu jeito de ser. Você não é a pior pessoa do mundo. Haverá muitos que se agradaram e aceitaram viver ao seu lado. Abra seu coração. Tente outra vez. Lembre-se: Você é brasileiro (a) não desiste nunca! Não permita que a vida te nocauteie. Se for necessário caia, caia de novo, caia outra vez, até que quando levantardes dê um golpe tão forte que vença a luta por nocaute! 
Não desista, repito a dizer: NÃO DESISTA. A dor pode apertar seu coração, mas mostre a você e ao mundo que ainda há pessoas que lutam e alcançam sua felicidade. Por fim, gostaria de deixar uma música que espero que gostem.


Filipe O. Concercio S.

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